A deputada Ana Campagnolo (PL) foi a anfitriã do evento Pró-vida intitulado “Escolhe, pois, a vida”, que aconteceu no Auditório Antonieta de Barros, nesta quarta-feira (8), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, e contou com palestras ministradas pela deputada federal Cris Tonietto (PL-RJ) e pela pela pós-doutoranda Patthy Silva.
Também estiveram presentes na mesa das autoridades a vereadora Maryanne Mattos (PL) de Florianópolis, a vereadora Lu Bittencourt (PL) de Navegantes, as fundadoras do portal “Manos e Manas”, Dámaris Nunes e Karin Marins, a psipedagoga Andreza Sentinela e a “influencer” antifeminista Fran Pecóis.
– CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE –
Continua após a Publicidade
Campagnolo apresentou as ações e os resultados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Aborto, que investigou a interrupção da gravidez de uma menina de 11 anos, moradora de Tijucas. A deputada foi a proponente e relatora da CPI, que encerrou os trabalhos em dezembro de 2022.
Sua palestra tratou dos quatro pilares ou “quatro cabeças da hidra feminista” que promove a cultura em defesa do aborto: “Universitário, militante, midiático e político”.
“Esse evento, justamente no Dia Internacional da Mulher, é uma marca, um símbolo, para mostrar o nosso espaço e o quanto temos crescido como movimento dentro do estado”, disse.
A deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) falou sobre a defesa inegociável da vida, uma das principais pautas do seu mandato na Câmara dos Deputados. Ela tem trabalhado para reunir assinaturas para instituir a Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida, por meio da qual pretende ressaltar que a defesa da dignidade da vida intrauterina é um dever cada vez mais urgente entre a sociedade brasileira.
Já a comunicadora e pós-doutoranda em Sociologia pela UFRJ, Patthy Silva, demonstrou, a partir de fontes originais apresentadas na sua palestra, a associação entre as políticas públicas de liberação do aborto e a eugenia e o racismo.
Observando a bibliografia usada pelas escritoras do movimento pró-aborto, a pós-doutoranda ratificou que políticas de aborto e de controle de natalidade têm intenções eugenistas. Intelectuais do movimento, como Margaret Sanger, por exemplo, levaram seus discípulos a criar organizações locais e internacionais para a promoção do aborto e do controle de natalidade de pessoas indesejadas.
“O movimento pró-aborto deseja a legalização desta prática para evitar que as mulheres negras sejam mortas. Mesmo assim, acaba resultando em vidas negras mortas também”, frisou.
Fonte: Agência ALESC – Gabinetes